segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mecanismos e formas de tratamento da MG

Hoje irei informá-los sobre a Miastenia Gravis. Ela afeta as junções neuromusculares.Essa é uma patologia autoimune, ou seja, os anticorpos da pessoa afetada passam a atacar estruturas do próprio organismo. Nesse caso, os alvos desse ataque imunológico são os receptores nicotínicos de acetilcolina presentes na membrana da célula muscular pós-sináptica. Os anticorpos ligam-se a esses receptores e os degradam, impedindo a transmissão do estímulo nervoso por meio de acetilcolina na região afetada e, portanto, dificultando a contração muscular. O que desencadeia essa resposta imunológica é ainda desconhecido. A doença é mais comum em mulheres acima dos vinte anos de idade. Após os sessenta anos, passa a ser mais comum em homens. 


Mesmo em pessoas não afetadas pela miastenia gravis, nem toda a acetilcolina liberada encontra um receptor. Quando esse neurotransmissor não se liga a nenhum receptor, uma enzima chamada acetilcolinesterase quebra as moléculas de ACh. Por ter uma quantidade reduzida de receptores de ACh, a probabilidade dessa substância transmissora encontrar um receptor e propagar o impulso é menor no paciente acometido por essa doença. Assim, há fraqueza muscular e, em exercício físico, quando há maior exigência de contração, fadiga extrema. Essa fraqueza muscular pode afetar músculos da face causando problemas como estrabismo, ptose (queda das pálpebras) e dificuldade na fala. Quando em repouso, o quadro de cansaço e fadiga melhora, por não haver grande exigência muscular.
                O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos ou intervenção cirúrgica. Uma das possíveis ações de medicamentos para tratar essa doença é a inibição da acetilcolinesterase, fazendo com que as moléculas de ACh não sejam degradadas e tenham mais tempo para encontrar receptores disponíveis. Isso gera uma melhora temporária no quadro de fraqueza muscular e fadiga, havendo necessidade de aplicações regulares da medicação. Outra possibilidade de atuação do tratamento por drogas é a supressão imunológica, visando diminuir a degradação dos receptores. O tratamento cirúrgico, atualmente menos empregado devido à possibilidade de tratamento farmacológico, consiste na retirada do timo, um dos órgãos do sistema imunológico. Essa retirada resultaria em uma menor produção dos anticorpos que atacam os receptores das junções neuromusculares.
                Espero ter esclarecido os mecanismos da miastenia gravis e algumas das formas de tratamento dessa doença. Para qualquer dúvida ou sugestão, sintam-se à vontade para fazer comentários. Continuem acompanhando nosso blog e até a próxima postagem!
               
               
Bibliografia:
 
-retirado do blog: Miastenia Gravis 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O que aconteceu comigo...

Meu nome é Leilian Moraes, tenho 16 anos, nasci no dia 18 de setembro de 1995, no interior do estado de Goiás. Tenho 3 irmãos, eu sou a caçula, tenho um sobrinho (meu xodozinho).
Sempre fui uma garota saudavel, feliz, espontanea, extrovertida. Mas em abril de 2011 quando viajei pra Snta Catariana com minha familia, aconteceu algo comigo que eu nem imaginaria que iria mudar minha vida. Senti fraqueza nas pernas. É, você deve ter acabado de pensar "mais fraqueza nas pernas? Isso é normal depois de um dia inteiro no mar." também pensei assim, mais depois quando voltei pra casa senti que eu estava diferente, algo havia mudado, eu já nao conseguia sorrir com aquele sorriso aberto que meus amigos e minha familia gostava, minha voz ficava fanha, uma voz estranha, depois de mais alguns meses já nao conseguia mexer os dedos da mão direita, mais alguns meses se passando e minha força dos braços e das pernas já nao tinha mais. No final do ano eu já não conseguia cantar no coral da igreja, já não sentia vontade de sair de casa, de sair do quarto, já não tinha força pra usar minnhas sandalias gladiadoras que tanto "amo". Em março de 2012, quando tive coragem de colocar um salto novamente veio uma queda, literalmente, eu simplismente cai na rua, preocupei toda minha familia, isso eu já não sorria mais, já me sentia sozinha, pois havia brigado com todos meus amigos, então minha mãe preocupada com isso me levou ao médico; ele disse que o que eu tinha era anemia, todas essas fraquezas, falta de ar, visão dupla era tudo por causa da anemia, ele me passou vitaminas, tomei por dois meses, mais enquanto eu tomava as vitaminas nada melhorava, a anemia melhorava é claro, mais nenhum dos outros sintomas sumia, e enquanto tomava os medicamentos cai mais uma vez, ai resolvi contar aos meus amigos o que eu estava passando o que estava sentindo. Mais em abril viajei pra SC novamente com minha familia, e eu pensava, foi lá que começou, lá vai terminar, mais me enganei, fiquei pior, eu mal conseguia falar, mastigar, engolir, RESPIRAR, e muito menos andar, volto pra casa, passa dias e dias e nada, continuo mal, eu já não era mais aquela menina de antes. Vou á igreja e peço pro pastor orar por mim; e uma revelação: o inimigo queria me ver em uma cadeira de rodas. Minha mãe me leva ao um neurologista, enquanto vou dizendo tudo que estava sentindo, ele ia anotando, fizems varios testes,ele passou um remedio que fez efeito em meia hora, mais ai é quando ele diz á minha mãe uma coisa que eu sabia que jamais seria a mesma de antes: "Sua filha tem MIASTÊNIA GRAVIS e precisamos enterna-la urgente.". Pronto, já está confirmado, EU NÃO SOU A MESMA. Fiquei internada três dias, sem esperanças de melhora, pois meus amigos estavam com raiva de mim e não queria me ver nem pintada de ouro, madrugadas e madrugadas molhando o travesseiro. Aqueles interminaveis dias no hospital se passou recebi alta, fui pra casa. pra quem tinha me visto na situação que eu estava, eu parecia ótima  meus sonhos começaram a ressuscitar, meu sonho de cantar no coral da igreja havia nascido novamente, mais depois de alguns meses todos aqueles sonhos morre denovo, o remedio já nao fazia mais efeito, meu medico aumento a dose, e eu precisava começar a fazer o tratamento com corticordio mais ele só dizia ser caro, que o remedio precisava ser na veia, que iria ser preciso ir para capital, porque lá os hospitais tem mais capacidada, pois eu provavelmente necessitaria de uma UTI. Então minha mãe resolve mudar de medico, vou para capital a medica analisa todos os exames que eu já havia feito, e confirma a doença, então ela aumenta a dose do remédio que eu já estava tomando, e passa mais dois remédios, sendo um deles o corticoide, que não necessitava de UTI coisa nenhuma. E agora no final de agosto e no começo de setembro voltei a cantar no coral da igreja, participei até do congresso, que por sinal pois uma benção e eu sei que eu voltei de lá com a cura da minha doença.
Deus é maravilhoso, ele tem me abençoado como nunca achei que fosse possivel, meu rendimento na escola aumento, meu sorriso ainda não é o mesmo mais já é o suficiente para saberem que estou feliz, ah e lembra daqueles amigos que eu havia brigado, poizé; ELES SÃO OS MELHORES DO MUNDO, pois agora eles compreendem que eu apenas estava "deprimida" por não ser a garota de antes.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Miastenia Gravis


A principal característica da miastenia gravis é a fraqueza muscular decorrente de distúrbios nos receptores de acetilcolina localizados na placa existente entre os nervos e os músculos. Isso interfere na transmissão do impulso nervoso e provoca o enfraquecimento dos músculos estriados esqueléticos.
A doença pode manifestar-se em qualquer idade, mas acomete mais as mulheres do que os homens, entre 20 e 35 anos. Depois dos 60 anos, essa relação se inverte.
Há duas formas de miastenia: a autoimune, ou adquirida, e a congênita. Na auto-imune, a resposta imunológica se volta contra os componentes da placa motora responsável pela transmissão do estímulo nervoso que faz o músculo contrair. Na congênita, os anticorpos produzidos pela mãe passam pela placenta e atingem o feto.
Não se conhecem as causas da miastenia gravis. Em alguns pacientes, há relação entre a doença e tumores do timo, uma glândula ligada ao sistema imunológico e que produz anticorpos.
Sintomas
* Fadiga extrema;
* Fraqueza muscular;
* Dificuldade para mastigar e engolir;
* Falta de ar;
* Voz anasalada;
* Pálpebras caídas (ptose palpebral);
* Visão dupla (diplopia).
Em geral, os sintomas variam de intensidade no decorrer de um mesmo dia e pioram com esforço físico, agitação, infecções e altas temperaturas.
Diagnóstico
O diagnóstico clínico fundamenta-se na história do paciente e é complementado pelo exame de eletroneuromiografia com estimulação nervosa repetitiva e pela dosagem dos anticorpos contra os receptores da acetilcolina.
O uso de uma injeção de prostigmina, substância que ajuda a recuperar a força muscular por algum tempo, pode ser útil para confirmar a suspeita da enfermidade.
Tratamento
Ainda não existe cura para a miastenia gravis, mas existem medicamentos que favorecem a permanência da acetilcolina na junção neuromuscular e outros que reduzem a produção de anticorpos contra os receptores da acetilcolina. Os cortiscosteroides e os imunossupressores são também recursos farmacológicos utilizados no tratamento dessa moléstia.
A plasmaférese (troca de plasma) tem-se mostrado útil em alguns casos, mas apresenta o inconveniente de produzir efeitos de curta duração. Os resultados da retirada do timo são discutíveis.
Recomendações
* Portador de miastenia pode levar vida praticamente normal, desde que respeite algumas limitações e tome os remédios nas doses indicadas;
* Dirigir automóveis, especialmente à noite, é uma atividade não recomendada para esses pacientes;
* Situações críticas de fraqueza muscular com comprometimento respiratório exigem internação hospitalar imediata;
* Nos grandes centros, há hospitais públicos que oferecem tratamento de qualidade para a miastenia.

OBS.: OBRIGADO GOOGLE kkkkkkkk'

Bom dia com muita alegria

Olha só quem está de volta ao blog! Depois de quase 7 anos resolvi voltar para postar algumas coisas! Mas o blog vai haver algumas mudanças...