sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Bom dia com muita alegria

Olha só quem está de volta ao blog! Depois de quase 7 anos resolvi voltar para postar algumas coisas! Mas o blog vai haver algumas mudanças. Não vou mais postar todos os dias tudo o que acontece, vou tentar toda sexta feira fazer um resumão da semana e postar para vocês. Sintam se a vontade para comentar, compartilhar e interagir, afinal, estamos todos juntos na luta contra a Miastênia Gravis. Se alguém quiser postar alguma coisa aqui no blog, alguma experiencia em anonimo, me mande um email com a postagem, pode ficar tranquilo que seu sigilo será garantido.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mestinon

Indicações de Mestinon

Mestinon é indicado para as afecções nas quais se deseja obter uma estimulação do sistema nervoso parassimpático e uma ação favorável sobre a transmissão do influxo na junção mioneural.


É principalmente usado, por via oral, no diagnóstico e tratamento da miastenia grave, por seu
efeito prolongado e poucos distúrbios gastrintestinais, formando alívio sintomático mais sustentado, particularmente à noite.



Pode ser usado nos casos de doença de Little, esclerose múltipla e na esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais e paresias consecutivas à poliomielite.



Também pode ser usado na prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós-eletroencefalografia, assim como no tratamento da enxaqueca e cefaléia.



Também é usado, eventualmente, na reversão da taquicardia paroxística e na modificação do estado reacional dos tuberculosos.

Efeitos Colaterais de Mestinon

Mestinon, bem como todos os medicamentos colinérgicos, pode apresentar repercussões funcionais indesejáveis sobre o sistema neurovegetativo. Os efeitos secundários do tipo muscarínico podem traduzir-se por náuseas, vômitos, diarréia, cólicas abdominais, aumento do peristaltismo e das secreções brônquicas, hipersalivação e ainda bradicardia e miose.

Foram ainda eventualmente relatados sintomas nicotínicos, tais como:
Lacrimejamento, miose, diplopia, hiperemia conjuntival, espasmo de acomodação; convulsões, disartria, disfonia, tontura, cefaléia, vertigem; aumento de secreções tráqueo-brônquicas, laringo-espasmos; na superdose: paralisia respiratória, muscular e central, parada respiratória, bronco-espasmo e morte. Também podem ocorrer arritmias, bradicardia, bloqueio A-V, parada cardíaca; fraqueza muscular, fasciculações, cãibras; aumento da freqüência urinária; alopécia.

Como os produtos que contém bromo, Mestinon, em casos raros, pode provocar o aparecimento de erupções cutâneas que, em geral, desaparecem rapidamente após a suspensão da medicação. Neste caso, o retorno do tratamento com Mestinon ou por qualquer outro produto que contenha bromo está formalmente contra-indicado.

Precauções de Mestinon

Usar com cautela na epilepsia, hipertireoidismo, úlceras pépticas, oclusão coronária e arritmias cardíacas.

Advertências de Mestinon

Crise miastênica/Crise colinérgica
A superdose de Mestinon - piridostigmina pode resultar na crise colinérgica, caracterizada por fraqueza muscular progressiva e paralisia dos músculos respiratórios, levando à morte. A crise miastênica resultante do agravamento da miastenia pode levar à fraqueza muscular intensa, sendo difícil o diagnóstico diferencial, que é de crucial importância para o tratamento. O tratamento da crise miastênica requer o aumento de dose do colinérgico, e o da crise colinérgica se faz com a retirada imediata da Mestinon - piridostigmina e o uso de atropina (1 ml de atropina IV).

Composição de Mestinon

Cada comprimido de Mestinon contém 60 mg de Mestinon - brometo de Mestinon - piridostigmina.

Farmacocinética de Mestinon

A Mestinon - piridostigmina, como os demais medicamentos pertencentes ao mesmo grupo, é absorvida apenas parcialmente pelo trato gastrintestinal. A biodisponibilidade, após administração oral, é de 3 a 8%. As concentrações plasmáticas máximas, estando o paciente em jejum, são alcançadas entre 1½ a 2 horas, após a ingestão de 120 mg de Mestinon - piridostigmina. Quando o produto é ingerido juntamente com as refeições, a concentração aumenta mais lentamente.

O volume médio de distribuição é de 1,4 litros/kg de peso. A Mestinon - piridostigmina não se liga fortemente às proteínas plasmáticas e não atravessa a barreira hematoencefálica.


Com respeito ao tempo de meia-eliminação, os valores médios estão situados em torno de 1½ hora. Em alguns casos, este tempo pode triplicar. O clearance plasmático médio, em indivíduos sadios, varia entre 0,36 e 0,65 l/h/kg. Não existem dados conclusivos sobre a possibilidade de acúmulo da Mestinon - piridostigmina inalterada ou de metabólitos ativos no organismo. Na prática clínica, este ponto reveste-se de menor importância, uma vez que a posologia do Mestinon deve ser sempre adaptada a cada caso em particular.

A Mestinon - piridostigmina é eliminada em sua maior parte (75 - 81%) sob forma inalterada por via renal.

Uma pequena fração (18-21%) aparece na urina sob a forma de metabólito 3-hidroxi-N-metil-piridina. Outros metabólitos não identificados representam 1 a 4% do total e revestem-se de pouca importância.

As concentrações plasmáticas necessárias para a obtenção do efeito terapêutico no tratamento da miastenia gravis são de 20 a 60 ng/ml.

As alterações da função hepática não exercem qualquer influência importante sobre a cinética da Mestinon - piridostigmina. No caso de insuficiência renal devido à idade ou em decorrência de uma doença, o tempo de meia-eliminação pode estar quadruplicado, e o clearance plasmático pode reduzir-se
à quinta parte de seu valor normal.

Forma Farmacêutica e Apresentação de Mestinon

Mestinon é apresentado em comprimidos - caixa com 20 comprimidos
USO ADULTO

Identificação do Produto de Mestinon

Nome genérico
Mestinon - brometo de Mestinon - piridostigmina

Interações Medicamentosas de Mestinon

O Mestinon - brometo de Mestinon - piridostigmina antagoniza a ação dos miorrelaxantes não despolarizantes do tipo curare.

A atropina anula os efeitos colinérgicos da Mestinon - piridostigmina, especialmente a bradicardia e a hipersecreção.

Antibióticos aminoglicosídeos - pela ação própria de bloqueio não despolarizante dessas drogas.


Corticosteróides - reduz o efeito anticolinesterase dessas drogas.



Relaxantes musculares despolarizantes (succinilcolina, decametônio) - somente utilizar nos pacientes miastênicos recebendo Mestinon - piridostigmina quando absolutamente necessário, dada a ação depressiva respiratória.

Anestésicos, antiarrítmicos e drogas anticolinesterásicas - somente utilizar em miastênicos quando necessário, dada a ação sinérgica.


Magnésio - pode antagonizar o efeito benéfico do colinérgico.

Posologia Padrão de Mestinon

Durante o tratamento com Mestinon, deve-se levar em consideração que o efeito se estabelece de forma progressiva, em geral, 15 a 30 minutos após administração oral.


Atonia intestinal, constipação atônica: 1 comprimido a intervalos regulares (4/4 horas, por exemplo).

Miastenia gravis pseudoparalítica: 1 a 3 comprimidos, 2 a 4 vezes ao dia; nos casos mais graves a posologia pode ser aumentada. Na miastenia gravis, o efeito de uma dose dura cerca de 4 horas durante o dia e até aproximadamente 6 horas durante a noite, devido a diminuição da atividade física.

Doença de Little, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais, paresias consecutivas à poliomielite: 1 a 6 comprimidos de 60 mg por dia.

Prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós-eletroencefalografia: 1 comprimido de 60 mg, 15 minutos antes de punção ou de exame.


Cefaléia, enxaqueca: 1/4 a 1/2 comprimido, 3 vezes ao dia.



Taquicardia paroxística, taquicardia sinusal supraventricular: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg, 3-4 vezes ao dia.



Modificação do estado reacional dos tuberculosos: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg, 3 a 4 vezes ao dia.



Recomenda-se administrar Mestinon de forma que seu efeito máximo coincida com o período de maior esforço físico, por exemplo, ao levantar-se ou durante as refeições.



Em casos especiais para antagonizar o efeito do curare, pode-se utilizar preferencialmente a neostigmina (Prostigmine®) em lugar de Mestinon - piridostigmina (Mestinon).

Nos casos de alterações da função renal devido à idade ou a patologia específica, o intervalo entre as doses deve ser mais espaçado ou, caso necessário, reduzir as doses subseqüentes.

Propriedades e Efeitos de Mestinon

O Mestinon - brometo de Mestinon - piridostigmina, princípio ativo do Mestinon, é um inibidor eficaz da
colinesterase. Ele se diferencia por um lento início de ação, pela uniformidade de efeito, duração de ação relativamente longa e uma diminuição progressiva do efeito colinérgico.

Restrições de Uso de Mestinon

Mestinon está contra-indicado nos casos de obstáculo mecânico ao nível do trato gastrintestinal ou nas vias urinárias, bem como nos casos de conhecida hipersensibilidade à droga.


Mestinon não deve ser administrado em associação com os miorrelaxantes despolarizantes, como o suxametônio.



Mestinon deve ser administrado com extrema precaução a pacientes com bradicardia, asma brônquica, diabetes mellitus e após intervenções cirúrgicas sobre o estômago e intestino.



A ausência de resposta ao tratamento com Mestinon pode, eventualmente, estar relacionada a uma superdosagem.

Deve-se também observar o princípio médico de não se administrar medicamentos durante a gravidez e a lactantes, a não ser em casos de extrema necessidade e, mesmo assim, utilizando-se dose bem ajustada e sob observação médica.

Sintomas e Tratamento de Superdosagem de Mestinon

Quadro clínico: quando há superestimulação, o quadro sintomatológico é o de aumento de ação parassimpaticomimética se não houver mascaramento atropínico.

Os sinais e sintomas da crise colinérgica são muito variáveis. manifestam-se por cólicas abdominais, diarréia, vômitos, salivação excessiva, palidez, suores frios, frio, urgência urinária, distúrbios visuais e, eventualmente, fasciculação e paralisia dos músculos voluntários (incluindo a língua), dos ombros, pescoço e braços.

Miose, hipertensão com ou sem bradicardia, sensações subjetivas de tremores internos, ansiedade e pânico podem completar o quadro.

A crise colinérgica se diferencia da crise miastênica pelo fato desta última não apresentar os sintomas acima, exceto ansiedade e pânico.

O tratamento consiste em interrupção imediata do Mestinon ou de outros colinérgicos e a administração de 1 a 2 mg de sulfato de atropina por via intravenosa lenta. de acordo com a freqüência cardíaca observada, a dose poderá ser repetida, de acordo com o caso, de 2 em 2 horas ou de 4 em 4 horas.

Uso Na Gravidez de Mestinon

A segurança do uso de Mestinon durante a gravidez não foi estabelecida. Embora aparentemente segura para o feto, pode afetar o neonato: fraqueza muscular transitória em cerca de 20% das crianças de mães utilizando essas drogas na gravidez.

As drogas anticolinérgicas podem causar irritabilidade uterina e induzir trabalho de parto quando administradas IV em mulheres no pré-parto.

Uso Na Lactação de Mestinon

Não está determinado se esta droga é excretada no leite materno. Dado o risco de efeitos maléficos sobre o latente, o uso em lactantes deve pesar risco/benefício e a importância do medicamento para a mãe.

o Produto de Mestinon

Este medicamento está indicado para o tratamento de doenças que afetam os músculos. Estas doenças, no entanto, são muito especiais (específicas) e só podem ser tratadas por um médico.


Portanto, não faça uso deste medicamento sem prescrição médica e, pelas mesmas razões, não o indique a outras pessoas.

Os efeitos deste medicamento começam a se manifestar de forma lenta, portanto é necessário continuar a tomar o remédio pelo período que o médico recomendou.

Mestinon não pode ser tomado por pacientes que apresentem outras doenças graves, em especial localizadas no estômago, intestino, vias urinárias e, ainda, por pessoas que sejam sensíveis a este remédio. Apenas o seu médico poderá avaliar as condições para prescrever Mestinon.

Antes de tomar Mestinon, informe seu médico sobre outros remédios de que esteja fazendo uso. Mestinon é incompatível com alguns medicamentos e que, portanto, não podem ser usados conjuntamente.


Caso você apresente problemas no coração, asma, diabetes ou vá se submeter a intervenções cirúrgicas, avise com antecedência seu médico antes de tomar este remédio.



Mestinon não deve ser tomado por mulheres que estejam grávidas ou amamentando.

Mestinon geralmente é bem tolerado. No entanto, alguns efeitos indesejáveis podem ocorrer, tais como: náuseas, vômitos, diarréia, cólicas abdominais, aumento dos movimentos do intestino, aumento das secreções dos pulmões, excesso de saliva, batidas lentas do coração, problemas nos olhos, contrações musculares, fraqueza muscular e erupções na pele. Alguns outros efeitos indesejáveis aqui não citados também podem aparecer. Caso ocorra qualquer tipo de efeito indesejável, suspenda a medicação e informe imediatamente a seu médico.

Siga corretamente a prescrição de seu médico quanto a forma de tomar os comprimidos de Mestinon e com relação ao intervalo entre as tomadas. Não altere as doses e os horários das tomadas por sua própria conta. Isso pode, inclusive, prejudicar o seu tratamento.

Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa). O uso de qualquer remédio com prazo de validade vencido não é aconselhável.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Laboratório de Mestinon

Prods. Roche Químs. Farms. S.A.
FONTE: Miastenia Gravis

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando tudo estiver dando errado...

Feche os olhos, se liga no céu, e fala com quem ouvi até o teu silêncio.

status: precisando de um amigo ;s

TER MIASTENIA É...

Estar preso no próprio corpo
Mas livre no coração
Ter os movimentos restritos
Aprender a se guiar pela emoção
Às vezes da vontade de exteriorizar a angustia em grito
Essa inércia que prende o corpo a alma
O obriga a ficar parado, lento, quieto…
A palavra se cala

E mesmo querendo quebrar a quietude
Os lábios se fecham numa falsa calma
É saber não ser mudo
Mas ter tolhida a palavra
Os olhos querem vislumbrar o mundo
Por baixo de pálpebras já tão cansadas
Parece eterno cada segundo
Que tentamos ver o rosto d’uma pessoa amada
Às vezes o abraço fica difícil
As pernas não nos levam pra dançar
O corpo todo fica impreciso
Da vontade de chorar
Parece que nunca mais vamos sair disso
O abraço se perde…
A palavra se cala…
A comida já não desce…
A boca recusa a fala…
As pernas não obedecem…
Parece que o corpo todo esmoesse, amolece, padece…

Mas temos o tempo a nosso favor
Temos tempo pra pensar
Aproveitamos cada momento
Pra cultivar o amar
Pra saborear o minuto
Observar a vida passar
Sem deixar q ela nos leve
Não perder a oportunidade de gargalhar
De sorrir, de viver
De sentir uma lágrima rolar….
Ter certeza que não estamos aqui para perder!
E a Miastenia nos ensina a ganhar
Estabelecendo o limite do corpo
Respeitando nossa vontade
Conquistar o que queremos pouco a pouco
Com calma e passividade
Aproveitar cada minuto da vida
Pois hoje sei que DEUS me marcou
Pra não me perder de vista ..

Obrigado DEUS por não ter desistido de mim ♥

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Miastenia - Presentation Transcript

  1. Miastenia Grave
  2. INTRODUÇÃO
    A miastenia grave é uma doença autoimune caracterizada por uma alteração na transmissão dos impulsos nervosos para os músculos. Ela é fatal quando atinge os músculos da deglutição e da respiração.
  3. CAUSAS
    • Desconhece-se o fator que desencadeia o “ataque” do organismo contra os seus próprios receptores de acetilcolina (substância que funciona como transmissor do impulso nervoso).
    • Na miastenia grave, o sistema imune produz anticorpos que atacam estes receptores.
    • É sabido que a predisposição genética desempenha importante papel nesta doença.
  4. SINTOMAS
    • No início da doença, os sintomas geralmente são variáveis e sutis, podendo também ser súbitos, com fraqueza muscular grave e generalizada, daí a dificuldade no estabelecimento do diagnóstico.
    • Com frequência se observa como primeiro sintoma a fraqueza dos músculos dos olhos, que pode ser isolada ou progredir para os músculos da deglutição, da fala, da mastigação e/ou dos membros.
    • Os sintomas variam muito entre os pacientes acometidos, mas as pequenas e mais simples atividades cotidianas (levantar da cama, tomar banho) podem estar comprometidas devido à fraqueza muscular.
  5. DIAGNÓSTICO
    O exame físico e o histórico do paciente podem determinar a suspeita da miastenia grave, que pode ser confirmada pela investigação da presença de anticorpos no sangue contra os receptores de acetilcolina.
     
  6. TRATAMENTO
    • Procurar um médico com regularidade e, principalmente, aos primeiros sinais da doença é fundamental para que se possa indicar o melhor tratamento para cada caso.
    • Somente o médico deverá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
    • O tratamento é feito com uma classe de medicamentos específica que diminui a ação da enzima que degrada a acetilcolina na placa motora. Este procedimento faz que a acetilcolina funcione por mais tempo, facilitando sua tarefa de transmissão neuromuscular.
     
  7. TRATAMENTO
    • A cirurgia de remoção do timo (timectomia) geralmente é o passo seguinte. Os esteroides são usados em casos mais graves, bem como as imunoglobulinas.
    • A crise miastênica, que começa com a dificuldade respiratória e que não responde à medicação, necessita de hospitalização imediata. Essa crise pode ser oriunda de estresse emocional, infecção, gravidez, menstruação, acidente e reação adversa a certos medicamentos.
     
  8. PREVENÇÃO
    • Não existe forma de prevenção à miastenia grave.
    • Em se tratando de uma doença de prognóstico que permite uma qualidade de vida quase normal, deve-se ater às complicações que ela pode gerar. Para isso é importante que o diagnóstico seja precoce.
  9. Procure sempre o seu médico.
  10. Fontes: 
    Associação Brasileira de Miastenia Grave. :
    www.abrami.org.br/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=2&Itemid=14
     
    Dra. Anna Gabriela Fuks (CRM 677680-RJ)
    Editora médica
     
    Roberto Maggessi (MTE 31.250 RJ)
    Jornalista responsável

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Síndrome miastênica de Lambert-Eaton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Detailed view of a neuromuscular junction:
1. Presynaptic terminal
2. Sarcolemma
3. Synaptic vesicle
4. Nicotinic acetylcholine receptor
5. Mitochondrion


síndrome miastênica de Lambert-Eaton é uma doença auto-imune caracterizada por fraqueza e fadiga dos músculos proximais, particularmente da cintura pélvica, extremidades inferiores, tronco e cintura escapular. Há uma preservação relativa dos músculos extra-ocular e bulbar. O carcinoma de células pequenas do pulmão é uma condição freqüentemente associada, embora outras doenças malignas e auto-imunes possam estar associadas.
A fraqueza muscular resulta do comprometimento da transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular. A disfunção pré-sináptica do canal de cálcio leva a uma quantidade reduzida de acetilcolinasendo liberada em resposta à estimulação do nervo.
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mecanismos e formas de tratamento da MG

Hoje irei informá-los sobre a Miastenia Gravis. Ela afeta as junções neuromusculares.Essa é uma patologia autoimune, ou seja, os anticorpos da pessoa afetada passam a atacar estruturas do próprio organismo. Nesse caso, os alvos desse ataque imunológico são os receptores nicotínicos de acetilcolina presentes na membrana da célula muscular pós-sináptica. Os anticorpos ligam-se a esses receptores e os degradam, impedindo a transmissão do estímulo nervoso por meio de acetilcolina na região afetada e, portanto, dificultando a contração muscular. O que desencadeia essa resposta imunológica é ainda desconhecido. A doença é mais comum em mulheres acima dos vinte anos de idade. Após os sessenta anos, passa a ser mais comum em homens. 


Mesmo em pessoas não afetadas pela miastenia gravis, nem toda a acetilcolina liberada encontra um receptor. Quando esse neurotransmissor não se liga a nenhum receptor, uma enzima chamada acetilcolinesterase quebra as moléculas de ACh. Por ter uma quantidade reduzida de receptores de ACh, a probabilidade dessa substância transmissora encontrar um receptor e propagar o impulso é menor no paciente acometido por essa doença. Assim, há fraqueza muscular e, em exercício físico, quando há maior exigência de contração, fadiga extrema. Essa fraqueza muscular pode afetar músculos da face causando problemas como estrabismo, ptose (queda das pálpebras) e dificuldade na fala. Quando em repouso, o quadro de cansaço e fadiga melhora, por não haver grande exigência muscular.
                O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos ou intervenção cirúrgica. Uma das possíveis ações de medicamentos para tratar essa doença é a inibição da acetilcolinesterase, fazendo com que as moléculas de ACh não sejam degradadas e tenham mais tempo para encontrar receptores disponíveis. Isso gera uma melhora temporária no quadro de fraqueza muscular e fadiga, havendo necessidade de aplicações regulares da medicação. Outra possibilidade de atuação do tratamento por drogas é a supressão imunológica, visando diminuir a degradação dos receptores. O tratamento cirúrgico, atualmente menos empregado devido à possibilidade de tratamento farmacológico, consiste na retirada do timo, um dos órgãos do sistema imunológico. Essa retirada resultaria em uma menor produção dos anticorpos que atacam os receptores das junções neuromusculares.
                Espero ter esclarecido os mecanismos da miastenia gravis e algumas das formas de tratamento dessa doença. Para qualquer dúvida ou sugestão, sintam-se à vontade para fazer comentários. Continuem acompanhando nosso blog e até a próxima postagem!
               
               
Bibliografia:
 
-retirado do blog: Miastenia Gravis 

Bom dia com muita alegria

Olha só quem está de volta ao blog! Depois de quase 7 anos resolvi voltar para postar algumas coisas! Mas o blog vai haver algumas mudanças...